Yutu (Coelho de Jade) não pôde ser consertado após apresentar problemas. Equipamento chegou ao solo lunar em dezembro de 2013.

O veículo chinês de exploração lunar 'Coelho de Jade' parou de funcionar na superfície da Lua, informou nesta quarta-feira (12) a imprensa oficial chinesa, em um grande revés para o ambicioso programa espacial do país.

O primeiro veículo lunar do gigante asiático "não pôde ser consertado para concluir sua missão", indicou a agência estatal China News Service em uma nota curta, depois que a missão enfrentou problemas mecânicos no mês passado.

A notícia confirmou a informação divulgada anteriormente pela agência Xinhua (Nova China).

O "Coelho de Jade", ou Yutu em chinês, foi enviado para a superfície da Lua em 15 de dezembro e foi motivo de grande orgulho na China, o terceiro país a completar uma missão com veículo lunar, depois dos Estados Unidos e da antiga União Soviética.

O pouso foi um importante avanço para o ambicioso programa espacial administrado pelos militares chineses, que inclui planos para estabelecer uma estação orbital permanente em 2020 e, eventualmente, enviar um homem à Lua.

Segundo a agência de notícias Xinhua, o veículo prateado sofreu um "defeito no controle mecânico" no fim de janeiro, devido ao "complicado ambiente da superfície lunar" e não voltou mais a funcionar desde então.

Mensagens de condolência encheram o Weibo, microblog chinês semelhante ao Twitter, com os internautas lamentando a perda do veículo, destacou a China News Service em uma nota breve intitulada "Perda do veículo lunar".

O "Coelho de Jade" tinha enviado as primeiras fotos da Lua e as autoridades elogiaram o primeiro pouso suave no satélite natural da Terra em quase quarenta anos como um avanço para "a humanidade como um todo".

"A exploração do espaço é uma busca incansável da Humanidade", indicou a agência espacial chinesa - a Administração Estatal de Ciência, Tecnologia e Indústria para a Defesa Nacional (SASTIND) - depois do lançamento do veículo.

A missão reflete "a nova glória da China em escalar os picos nas áreas da ciência e tecnologia mundial", destacou, acrescentando que o país se comprometia a explorar e usar o espaço "para fins pacíficos".

A missão lunar, realizada uma década depois de o gigante asiático enviar ao espaço seu primeiro astronauta, foi vista como um símbolo do poderio e do avanço tecnológico do país, assim como do sucesso do Partido Comunista em reverter o destino de uma nação antes marcada pela pobreza.

O potencial de se extrair recursos naturais da Lua foi mencionado como a principal motivação do programa espacial chinês, já que acredita-se que a Lua contenha urânio, titânio e outros recursos minerais, além de oferecer a possibilidade de geração de energia solar.
via G1

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